A terceira Igreja mais antiga de Minas Gerais

Entre nós, aqui pelas bandas do Circuito das Grutas, está a terceira igreja mais antiga de Minas Gerais e que nos enche de orgulho.

Charmosa, simples e delicada, a Capela de Nossa Senhora do Rosário, fica na bucólica  Quinta do Sumidouro, um distrito de Pedro Leopoldo.

Sua construção teve início no final do século XVII, pelos idos de 1694 quando por aqui vivia o bandeirante Fernão Dias. Pequena mas muito charmosa, a capela possui uma ornamentação interna de grande valor artístico como o retábulo – Mor, criado em meados do século XVII, na segunda fase do Barroco Mineiro.

Todo mês de setembro é celebrada a Festa de Nossa Senhora do Rosário na Capela. É uma antiga tradição mineira relacionada aos Grupos de Congado da Quinta e da Região.

No século XVII, chegam ao território mineiro, bandeirantes paulistas e desbravadores, vindo da Bahia, em busca de ouro, diamantes e esmeraldas. Traziam consigo a força e a coragem para desbravar essas terras e sua fé. Por onde se instalavam, traziam sempre uma pequena imagem dos santos que devotavam, erguiam uma pequena capela e faziam suas orações. Desses gestos de fé, em meio à vida bruta do sertão, com todos os seus perigos e caminhos para desbravarem, em torno dessas capelas, surgiram pequenos povoados, que viraram vilas e por fim cidades. Ainda no século XVII, três dessas capelas podem ser consideradas o marco da fé dos desbravadores por terem sido as primeiras edificações religiosas de Minas Gerais. São construções bem simples, diante das dificuldades da época, que hoje são joias da nossa história, patrimônios de Minas e dos mineiros.

Tanto a Capela de Nossa Senhora do Rosário como a tranquila e aconchegante Quinta do Sumidouro valem muito a visita, porém a Igreja encontra-se fechada e é aberta somente em dias de missa, na Festa de Nossa Senhora do Rosário e casamentos. Para visitação de turistas é necessário o agendamento antecipado para que o responsável pela igreja possa abri-la.  O telefone de contato é o (31) 99772-8312. 

Por Narly Simões

 

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