Confins

A história de Confins se confunde com a da vizinha Lagoa Santa. Ambas abrigam lagoas e grutas que foram, a partir de 1835, objetos de pesquisa do renomado paleontólogo dinamarquês Peter Wilhelm Lund, famoso por ter descoberto na região os restos do Homem de Lagoa Santa. Antes disso, o povoado servia de ponto de parada para tropeiros e bandeirantes que passavam pelo lugar.

Na Lapa Mortuária, uma missão arqueológica feita por norte-americanos em 1950 encontrou 44 esqueletos, que hoje também estão no museu do Rio de Janeiro. Antes disso, Lund já havia achado três esqueletos em suas escavações no local. Outra importante área de estudo é o sítio paleontológico e arqueológico da Lapa do Galinheiro.

No centro da cidade fica a Lagoa de Confins, formada por rocha calcária, que passa atualmente por um processo de despoluição.

A cidade recebeu o nome de Confins devido à sua localização extrema, já que se encontrava, à época, nos limites das fazendas instaladas em toda a região. Confins é referência obrigatória para os estudiosos de Arqueologia, Paleontologia e de formações minerais. Ossadas pré-históricas foram retiradas das grutas de Confins, assim como de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, e fazem parte do acervo do Museu de História Natural da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.

Já o Museu de Copenhague, na Dinamarca, guarda o crânio que ficou conhecido como O Homem de Confins, um exemplar encontrado na Gruta de Confins.

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